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poema de Hans Eberhard Schiller
traduzido e recriado por Ruth Salles
desenho de lousa da professora Cecília Rinaldi
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O que eu sou, na verdade,
é uma planta-criancinha.
De água até que eu gosto
e um leve calorzinho.
Porém evito a luz,
e em mim estão ausentes
a folha ou qualquer flor.
Sou só fruto e semente.
Da terra a minha haste
eu faço com que cresça
e – ploft – meu chapéu
já ponho na cabeça.
Ele é meu guarda-chuva
e me protege bem.
E a Mamãe Natureza
cuida de mim também.
Só como o alimento
que por ela é cozido.
É leve e me sustenta.
Sou muito agradecido.
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