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poema de Christian Morgenstern traduzido e recriado por Ruth Salles
No mato há um gigante
que tem um orelhão,
e que acha sussurrante
o estrondo do trovão.
Ao ver a mamangaba,
a mão ele estendeu.
Foi tal a barulhada,
que o mato estremeceu.
Deitou-se pra dormir.
Com a chuva a cair,
o orelhão se encheu,
e um lago apareceu.
Ovelhas e pastor
vão lá beber. Que horror!
Pois ele se virou,
e tudo se acabou.
***