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poema de J. Trojan traduzido e recriado por Ruth Salles
Desenho de lousa da professora Juliana Nogueira
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– Corres tão rápido, ó meu riachinho!
Tu não consegues parar um pouquinho?
– Ah, eu não posso jamais me deter.
Devo ajudar o monjolo a bater.
Muitos bichinhos eu vou convidar
para beber minha água ou nadar.
Dou água aos campos de claros verdores,
e em meu espelho se espiam as flores.
Logo no rio irei desaguar.
Os riachinhos é lá que vão dar.
O rio corre, orgulhoso, rolando
e, para o mar, todos nós vai levando.
Lá da montanha, das rochas, eu vim.
E meu caminho parece sem fim!
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