Adaptado para o 5º ano por Ruth Salles, do livro de Ronaldo Brito e Assis Lima – Músicas de Isabel Lüders – ilustração de Verônica Calandra Martins
Se este musical contar com a participação de alunos mais velhos, um deles deve ser o palhaço Mateus, e os outros devem constituir a metade do coro que canta. Mateus apita dá umas bexigadas para ralhar, ou para rir dos meninos.
PERSONAGENS:
Coro (que canta e que forma depois o cortejo dos três reis)
Mateus, palhaço
Meninos brincantes: Luís, João e Antônio
Meninas pastorinhas: Ana e Gabriela
Anjo que passa erguendo no alto a Estrela
José e Maria
Zabilin, a burrinha
Caboclinhos
Ciganas
Os três reis (negro, índio e branco) e seus cortejos
Jaraguá, o bicho esquisito.
Pastoras
Boi
Cena 1
BOCA DE FORNO
(Noite alta. Mateus, meninos brincantes e meninas pastorinhas passam olhando as portas das casas.)
ANA: – Esta noite vai nascer um Menino há muito tempo desejado.
LUÍS: – E só pode ser numa dessas casas.
GABRIELA: – Mas, como vamos saber em que casa será?
MATEUS: – É naquela que tiver um sinal, Gabriela! (dá bexigadas na cabeça dela e dos outros, nomeando-os): – Viu, João? – Viu, Antônio? – Viu, Ana? – Viu, Luís?
JOÃO (olha para os lados): – Ora, não vi nada, Mateus! Como vamos achar o sinal?
ANTÔNIO: – Quem sabe fazemos uma daquelas brincadeiras de achar coisas?
MATEUS: – As melhores brincadeiras de achar são Boca de Forno e Romaninha. Vamos lá, pessoal! Eu puxo, e vocês respondem. (Ele apita depois grita):
– Boca de forno!
OS OUTROS: – Forno!
MATEUS: – Tirando bolo!
OS OUTROS: – Bolo!
MATEUS: – Jacarandá!
OS OUTROS: – Já!
MATEUS: – Quando eu mandar!
OS OUTROS: – Vou!
MATEUS: – E se não for?
OS OUTROS: – Apanha!
(Agora todos cantam junto com o coro. Os menores cantam os versos de “Romã, romã” e “Romaninha”. Mateus e os mais velhos cantam os outros. Os brincantes e as pastorinhas se movimentam enquanto cantam para achar o que Mateus pede.)
TODOS (cantam):
“Romã, romã
Quem aqui trouxer primeiro
Romã, romã
Uma pedra bem branquinha
Romã, romã
Quem achar naquela areia
Romaninha, romaninha
Conchas de água marinha.
Romã, romã
Tragam depressa correndo
Romã, romã
A pena de uma rolinha
Romã, romã
Tragam na palma da mão
Romaninha, romaninha
Uma folha bem sequinha.”
MATEUS (apita e fala):
– Romaninha, romaninha
Quem disser como se chama
Aquele que vai nascer
E melhor saudar seu nome
Segundo faço saber
Ganha um reino além da terra
E o que a terra oferecer.
– Ara! Já é quase meia-noite e o Menino está para nascer. Precisamos achar a casa para fazer um baile em comemoração a esse nascimento tão esperado. Vou pedir de outro jeito. Vocês tratem de achar o que eu pedir. (Dá bexigadas e apita.)
– Romaninha, romaninha,
vou pedir agora mesmo
pra me trazer sem demora
um só fio de cabelo
da pessoa mais oculta
que se encontrar no terreiro.
(Os meninos correm e voltam mostrando fios invisíveis, esticando-os entre os dedos.)
GABRIELA: – Olhe este!
LUÍS: – O meu é bem pretinho!
ANA (choraminga): – O meu se partiu…
JOÃO (procurando no chão): – O meu eu perdi!
ANTÔNIO (fazendo graça): – O meu é de um careca!
MATEUS (contrariado, com um dos fios na mão):
– Esse fio de cabelo
nem vale a comparação
da prenda que vou pedir.
É a casa do Menino!
Quem achar tão rica prenda
ganha o outro lado do espelho,
ganha a metade da terra. (Dá bexigadas nos meninos, que saem correndo.)
AS CRIANÇAS (gritam, batendo nas portas):
– Vamos buscar o Menino!
(Passa o anjo erguendo a estrela e sai do outro lado.)
ANA: – Passou uma estrela no céu!
MATEUS (apita e fala):
– Romaninha, romaninha,
ninguém saia do terreiro.
Quem viu a estrela passar?
Quem sabe seu paradeiro?
GABRIELA:
– Eu não vi. Ouvi falar
que correu o céu inteiro.
ANTÔNIO:
– Três reis andam atrás dela,
cada qual o mais ligeiro.
LUÍS:
– Eu vou correndo na frente
pra ver se chego primeiro.
MATEUS:
– Quem souber onde é a casa
que tem na porta um sinal,
vai brincar na minha festa
e vai ganhar minha prenda
de biscoitos de água e sal!
Cena 2
JOSÉ E MARIA
(José e Maria passam devagar na frente da cena e saem do outro lado, mas as crianças estão voltadas para as casas e nem vêem.)
CORO DOS MAIORES (canta):
“José carpinteiro
procura agasalho.
As horas se passam,
já cantou o galo.
Ninguém abre a porta
naquela cidade.
José entristece,
tão pobre e cansado.
José carpinteiro
e a Virgem Maria
procuram pousada
numa estrebaria.
A noite chegou,
é a hora esperada.
Maria suspira,
tão pobre e cansada.”
CORO DOS MENORES (canta):
“José carpinteiro
achou agasalho.
Maria descansa
tão rica nas palhas.
Belém abre as portas,
banhada de luz.
A estrela já trouxe
o Menino Jesus.”
MATEUS (apita e tenta reunir os meninos dispersos):
– O galo canta (faz voz fina): “Crrrristo nasceu…!!!”
O boi muge (faz voz grossa): “Ooonde? Ooonde?
E o carneiro berra (voz trêmula natural): “Bééélém… Bééélém!
GABRIELA (voltando): – Acho que é aquela casa! (aponta)
ANA (voltando): – É a azul?
JOÃO (voltando): – É a da barra amarela?
LUÍS (voltando): – É a da flor na janela?
ANTÔNIO (pula no meio do grupo e diz):
– Eu vi a casa sonhada
onde uma estrela alumia
faça sol e faça chuva,
faça noite e faça dia…
A casa é… (aponta) aquela!
MATEUS: – Mas a porta e a janela estão fechadas… (ele bate palmas) Ninguém abre…
JOÃO: – O jeito é deitar a porta abaixo com um tronco.
MATEUS (zangado, dá bexigadas em João): – Onde já se viu, João, arrombar a casa que vai receber a gente? O que está faltando é uma reza forte.
LUÍS: – Eu sei a reza da cabra-cega!
GABRIELA: – Eu sei a reza do feijão com farinha.
ANA: – Isso não é reza, isso é comida!
JOÃO (faz um muque com os dois braços):
– Abre, porta de madeira
pintada de amarelo.
Se eu fizer tanta força,
eu sei que me esfarelo.
MATEUS (dando-lhe umas bexigadas): – Essa não valeu. Você nem se benzeu! Vamos tirar a sorte pra ver quem reza o Pelo Sinal.
(Os meninos formam um círculo com Mateus no meio. Ele dá uma bexigada na cabeça de cada um e recita terminando em Antônio.)
MATEUS: – Pa-ne-li-nha foi ao mar en-cheu, va-zou! (apita) – Vamos Antônio, reze bem bonito.
ANTÔNIO (atrapalhado, coça a cabeça, pois não sabe nenhuma reza e inventa):
– Pelo sinal da cruz armada,
Deus proteja esta casa.
Credo em cruz, que depois desta
essa porta ela desaba.
Arre égua, Amém.
(Mateus cai sentado de tanto rir das bobagens ditas e dá umas bexigadas em Antônio, que cruza os braços, zangado.)
MATEUS: – Quá, quá, quá! Essa reza pode curar até dor de barriga, mas não abre porta.
Cena 3
A BURRINHA ZABILIN
GABRIELA: – E se a gente chamasse a burrinha Zabilin? Quando ela dança, todas as portas se abrem.
TODOS (chamando): – Zabilin! Zabilin! Zabilin!
(Zabilin entra dançando e vai passando na frente, enquanto o coro dos maiores canta com Mateus e o dos menores com as crianças.)
MATEUS: “Zabilin!
CRIANÇAS: Tin-tin, tin-tin, tin-tin. (este refrão é cantado 3 vezes com “Zabilin”)
MATEUS: Minha burra faceira chegou no lugar.
CRIANÇAS: Não sou bananeira, nem sou bananá.
MATEUS: Eu tinha sete saias, mandei engomar.
CRIANÇAS: Não sou bananeira, nem sou bananá.
MATEUS: Eu tinha linda chita, mandei costurar.
CRIANÇAS: Não sou bananeira, nem sou bananá.
MATEUS: Zabilin!
CRIANÇAS: Tin-tin, tin-tin, tin-tin. (3 vezes, com “Zabilin”)
MATEUS: Quando a burrinha dança ninguém quer parar.
CRIANÇAS: Não sou bananeira, nem sou bananá.
MATEUS: Ela dança ligeiro e dança devagar.
CRIANÇAS: Não sou bananeira, nem sou bananá.
MATEUS: Eu e minha burrinha vamos passear.
CRIANÇAS: Não sou bananeira, nem sou bananá.
CRIANÇAS (enquanto a burrinha foge de Mateus que vai atrás com as bexigas):
– Essa Zabilin não abriu porta nenhuma…
ANTÔNIO: – Mateus! Precisamos de uma reza muito poderosa, que faça até trovejar.
JOÃO: – Eu sei de uma que um caboclinho me ensinou.
MATEUS (animando-se): – Caboclinho? Então é reza forte! Vamos lá, João! (apita)
JOÃO:
– Zabelê correu no mato
escorregou na capoeira.
Por três caroços de milho
arapuca pegou ela.
Abre porta, abre tramela,
abre céu, zoa trovão.
Valha o rei dos caboclinhos!
Abre porta ou se abra o chão!
Cena 4
A PORTA SE ABRE
(A porta se abre. Mateus cai sentado, de susto. Dentro da casa estão José e Maria. Quando os seis vão entrar vêem chegar os três reis com seus cortejos, que são os coros de grandes e pequenos.)
REI NEGRO (canta junto com o coro dos grandes):
“Quando entro nesta sala
que do oriente vi,
falo meu nome, mais nada.
Sou rei de raça,
sou rei de congo,
é minha graça.”
REI ÍNDIO (canta com o coro dos grandes):
“Quando entro nesta sala
que do oriente vi,
falo meu nome, mais nada.
Sou rei de caça,
sou rei de flecha,
é minha arma.”
REI BRANCO (canta com o coro dos grandes):
“Quando entro nesta sala
que do oriente vi,
falo meu nome, mais nada.
Sou rei de praça,
de capa e espada
rei de jornada.
OS REIS (com o coro dos grandes e o dos pequenos):
“Somos reis na terra,
somos reis no mar.
Os pés do Menino
viemos beijar.
Somos reis na terra,
somos reis no mar.
Rei maior, Menino,
viemos louvar.”
(Os reis se inclinam diante de José e Maria, deixam seus presentes e saem. Mateus se aproxima da porta onde está José e pede licença para fazer o baile.)
MATEUS:
– Senhores donos da casa,
Jesus, José e Maria,
queremos fazer um baile
que emende a noite no dia.
Pois quando nasce um menino
renasce toda alegria.
Por mais humilde que seja,
é a vida que se cria,
é a esperança do mundo
que com ele se anuncia.
Senhores donos da casa,
Jesus, José e Maria,
sem vosso consentimento
o baile não principia.
(José entra na casa e sai de novo com uma lanterna acesa. É a permissão para a festa.)
ANA e GABRIELA (gritam): – Podemos fazer o baile! Podemos fazer o baile!
LUÍS e JOÃO: – Viva! Viva!
ANTÔNIO: – Olhem quem está chegando!
MATEUS (coça a cabeça e grita no ritmo da música): – Quem são vocês?
CABOCLINHOS (gritam da entrada): – Caboclinhos índios!
MATEUS (grita): – Aonde vão?
CABOCLINHOS (gritam): – Vamos a Belém!
MATEUS (grita): – Fazer o quê?
CABOCLINHOS (gritam): – Ver no nosso Rei! Ver o nosso bem!
MATEUS (canta com o coro dos grandes, enquanto os caboclinhos dançam e vão
deixando seus presentes: cabacinho de mel, ovo, vinho, penas, flauta):
“Os caboclinhos meninos,
quando a estrela corre o céu,
trazem arcos,
trazem flechas,
um cabacinho de mel.
Todos querem ser caboclos
e pela mata correr,
tocar flauta,
pescar peixe
com o sol a amanhecer.”
CABOCLINHOS (continuam o canto com o coro dos pequenos, dançam e saem):
“Arara-ara,
papagaio pena,
ovo de nambu,
vinho de jurema.
Maracaxá,
balança urupema,
dança curumim,
peneiro da ema.”
MATEUS (coça a cabeça de novo; ouve-se um chorinho de bebê):
– O Menino acordou com tanto barulho. Vamos esperar.
MARIA (canta, embalando o Menino, junto com o coro):
“A ovelha traz a lã
com o orvalho da manhã.
Para alegrar o Menino,
uma cabra toca o sino.
E a cantora sabiá
se esgoela de cantar.
A aranha costureira
tece uma roupa ligeira.
A galinha põe um ovo
que bem serve pro almoço.
E a vaca o que quer?
Trazer leite com café.
Se o menino não se cala
nem se a borboleta embala
a mãe sabe consolar
dando o peito pra mamar.”
Cena 5
AS CIGANAS E O JARAGUÁ
(As ciganas entram dançando e lendo a mão de quem está no caminho.)
CORO (dos grandes, enquanto Mateus dá pulos e bexigadas nas ciganas):
“Cigana morena do Egito
com cheiro de cravo e canela,
balança as pulseiras de ouro
e a saia de seda amarela.”
CRIANÇAS (respondem com o coro dos pequenos):
“Ai, ai, ciganinha bela,
quem te deu cravo e canela?
Ai, ai, ciganinha bela,
quem te deu cravo e canela?”
CORO (dos grandes, continua, enquanto as ciganas dançam):
“Cigana agita o pandeiro
que trouxe na viagem dela.
Nas linhas da mão ela lê
a sorte que a vida revela.”
CRIANÇAS (como antes):
“Ai, ai, etc.”
CORO (dos grandes, enquanto as ciganas dão presentes ao Menino e saem):
“Cigana procura uma casa
que tem um sinal na janela.
Lá dentro uma luz alumia.
Ai, quem será que mora nela?”
CRIANÇAS (como antes):
“Ai, ai, etc.”
MATEUS (corre zangado, dando bexigadas a torto e a direito):
– Mas, que desordem é essa? Assim nosso baile não começa nunca. São caboclinhos que aparecem, e mais as ciganas, e mais… Ah, estou cansado…
(Mateus se senta no chão. Ouve-se um piado de passarinho. Ele não vê que é o Jaraguá chegando. Mateus se levanta e canta com o coro dos grandes. Depois da primeira quadra, o Jaraguá lhe dá uma cabeçada. O canto continua.)
MATEUS (canta com o coro dos grandes):
“Estava debaixo de um arvoredo.
Ao meio-dia estava descansando.
Ouvi um canto tão saudoso.
Só me parece um Passarim cantando…” (O Jaraguá lhe dá a cabeçada)
“Ô que bicho feio! Virgem Mãe de Deus!
É o Jaraguá, oi maninha, pra pegar Mateus!
Vem com a boca aberta, oi maninha, pra pegar Mateus.”
(agora o canto é alegre, com evoluções do Jaraguá.)
“Chegou, chegou, lá chegou meu Jaraguá!”
CRIANÇAS (com o coro dos pequenos, respondem):
“O bichinho é bonitinho, ele sabe vadiar.
MATEUS (com o coro):
“Faz meia lua, Jaraguá, faz lua cheia, Jaraguá.”
CRIANÇAS (com o coro):
“O bichinho é bonitinho, ele sabe vadiar.”
MATEUS:
“Chegou, chegou, lá chegou meu Jaraguá.”
CRIANÇAS:
“O bichinho é bonitinho, ele sabe vadiar.”
MATEUS:
“Pega o menino, Jaraguá, pega o menino, Jaraguá.”
CRIANÇAS:
“O bichinho é bonitinho, ele sabe vadiar.”
(O Jaraguá vai dançando e avançando nos meninos, que nem ligam, mas correm.)
Cena 6
O BAILE SONHADO
(José e Maria, com Jesus nos braços estão na porta e assistem o baile. Chegam as pastorinhas, e depois o boi, que dança. Dançam também as ciganas, os caboclinhos, Zabilin e Jaraguá. Mateus apita e dá bexigadas.)
MATEUS (e coro cantam quando entram as pastoras):
“Pastorinha, ô mana,
pastorinha, ô mana,
que andas fazendo?”
PASTORAS (e coro dos pequenos respondem):
“Pastorando o gado, ô,
pastorando o gado, ô,
que anda comendo.”
(O canto é repetido, só trocando o “comendo” por “bebendo”.)
(Começa a dança do boi. O coro dos grandes canta, e o coro dos pequenos responde com “olé, olá”.)
COROS (cantam):
“Olê, olá!
Oi, dança meu boi,
olê, olá
oi vem cá, Namorado,
olé, olá
oi vem cá Fita-fina,
olé, olá
Oi meu boi bonito,
meu boi do Agreste,
me faz uma vênia
ao pé do Teu Mestre (o boi se inclina diante de Maria e José)
olé, olá
Oi dança meu boi,
olé, olá
Oi vem cá, Namorado,
olé, olá
Oi vem cá, Escurinho,
olé. olá
Oi meu boi bonito,
meu boi Castanhola,
me faz uma vênia
aos pés da viola.”
CRIANÇAS (cantam com coro dos pequenos):
“Venham estrelas, lua e sol,
neste sagrado momento,
bailar em grande recinto,
louvar belo nascimento,
dançar na roda do dia,
da noite e do firmamento.
Venham homens e pastoras,
crianças e bichos também.
A função já principia,
ao baile Deus Menino vem.
Nesta hora de alegria, há-há-há,
brincar é o que nos convém.”
MATEUS (fala com José e Maria):
– Senhores donos da casa,
Jesus, José e Maria,
o baile aqui não termina,
o baile aqui principia,
do mesmo jeito que o sol
se renova a cada dia,
da mesma forma que a lua
quatro vezes se recria,
do mesmo tanto que a estrela
repassa a rota e nos guia.
CRIANÇAS (com o coro terminam o canto):
“Cantar, dançar na folia
todos vamos, vamos já,
caboclinhos e ciganas,
Boi, Burrinha e Jaraguá.
Vamos dar a meia volta,
volta e meia vamos dar.
Vamos dar a meia volta,
volta e meia vamos dar.” (a estrofe pode ser cantada duas vezes)
F I M