31 de mayo de 2020

La historia del mago Merlín

 

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por Ruth Salles
para euritmia no 6° ano

CARACTERES:

Narrador
Coro que canta
Merlin
O Maligno e seus demônios
A jovem mãe de Merlin
O eremita Blasius
Chefe dos guardas (guarda 1)
Guardas (2 e 3)
ángeles
Vortigen
Construtores
Astrólogos (7)
Crianças
Dois dragões
Uther
Pendragon
Artur

ESCENA 1
Local onde vivem os demônios

CUENTISTA:
Lá onde as trevas são tantas,
lá onde não existe o bem,
o Maligno, desesperado, canta,
andando sem parar, aflito,
num profundo conflito,
e os pequenos demônios
cantam também.

Canto dos Demônios (talvez com coro também):
“Quem é esse homem?
Quem é esse homem,
que põe abaixo as portas do inferno?
Eu sinto arder em mim o fogo interno! (Canção 1)
Quem é esse homem?
Quem é esse homem,
que veio meus cativos redimir?
A seu poder não posso resistir!”

CUENTISTA:
O Maligno rugia, enfurecido,
por ter Cristo Jesus
aos infernos descido,
salvando as almas com sua grande luz.
Inconformado, o Maligno esfrega as mãos
e diz a seus irmãos:

“Eu sempre acreditei tanto
que todos os seres nascidos de mulher eram meus…!”

E seus irmãos se agitam, num zum-zum…
e respondem, de um em um:

“Mas esse foi concebido pelo Espírito Santo
no corpo de uma virgem, pela vontade de Deus!”
“Temos de recuperar nosso poder!!
Temos de recuperar nosso poder!!”
“Tratemos de encontrar
um meio de gerar
no corpo de uma virgem outro ser,
concebido por um espirito nosso!”

Nesse momento, um deles se adiantou,
firmou seus pés com um altivo porte
e disse com voz forte:

“Eu posso! Eu posso! Eu vou!
Vou tomar a forma de um rei e descer.
Existe uma virgem que não sabe quem sou.
Sei que ela sentirá o meu fascínio.
Ficará sob meu domínio.
Dela há de nascer nosso Servidor,
para vencer o Cristo Redentor.”

 

ESCENA 2
clareira na mata onde mora a virgem

CUENTISTA:
Na clareira da floresta,
vive uma jovem boa e honesta.
E, quando ela cuida das plantas,
a Natureza toda canta.

CORO DE PERSONAGENS: (canta, enquanto a moça cuida das plantas e o eremita se aproxima):
“Vivia a jovem lá na mata,
cheia de amor e de graça.
Dos sofredores sempre trata
e não há bem que não faça. (Canção 2)
Um bom eremita, em sua montanha,
desce lá das alturas.
Conhece o Maligno e sua sanha
contra as almas puras.”

CUENTISTA:
Vem vindo o eremita, sábio e velho,
a fim de dar à jovem seu conselho:

“Boa menina, ao se deitar,
nunca se esqueça de rezar.
É assim que Deus dá proteção
à pureza de um coração.
Quem é de Deus não desespera,
nem tem ódio no pensamento.
Pois o Maligno se apodera
de quem tem esses sentimentos.”

A jovem se recolhe depois de abençoada,
e o eremita sai, sobe a montanha,
com a alma sossegada.
Mas os demônios, disfarçados
de moças e rapazes endiabrados,
vão-se aproximando tanto, tanto,
que a jovem quase cede a seu encanto.
E seu chamado se desata
assim que tiram suas capas:

“Venha logo! Que moleza é esta?
Deixe essa vida sem graça!
O nosso vinho é uma festa!
Vamos comer uma boa caça!”

E as demoninhas falam sem parar,
pois sabem muito bem atormentar:

“Olhe os moços espiando…
Faça o mais louco penteado!
Venha logo se mostrando!
Saia desse lugar sossegado!”

A jovem luta, pensa em Cristo Jesus
e faz, bem firme, o sinal da cruz:

“Larguem-me! Deixem-me! Saiam daqui!”

Vendo a cruz, os demônios vão-se embora.
A jovem, muito aflita, ainda chora:

“Eu já começo a me desesperar…
Todas as noites vem alguém me atrair,
e eu não consigo nem mesmo rezar!”

A jovem adormece e canta no seu sonho,
sem saber que corre um perigo medonho,
pois os demônios voltam novamente
e vão puxando a jovem… lentamente…
Um, vestido de rei, chega-se, então,
e leva a jovem pela mão:

Canto da jovem com o coro:
“Sonho que estou cansada, tão triste, sozinha.
Moro num lindo reino e sou a rainha.
Sonho que vem um rei e que vamos casar. (Canção 3)
Todos na grande festa estão a dançar…”

(Nesse ponto, a jovem e todos dançam. Depois, eles vão cercando a jovem, formando a torre, que gira. Continua o canto, a jovem se recosta)

“Sonho que estava triste, cansada, sozinha.
Apareceu um reino, e eu era a rainha.
Sonho que veio um rei e que fomos casar… (Canção 3)
Desce uma nuvem densa, já vou acordar…”

CUENTISTA:
A jovem, assustada, despertando,
vê que uma torre a está cercando
e diz, erguendo-se depressa:

“Ó meu Deus, que torre é essa
que me prende, que me cerca?
Quem me ergueu a esta altura?
Tudo gira! Que tontura…
Eremita! Santo mestre!
Ó Deus, que tormento é este?”

O eremita, em seu coração,
sente que a jovem está em aflição
e desce da montanha
e diz para ajudá-la:

“Minha filha, aqui estou!
Foi o Maligno que a encarcerou.
Mas, como conseguiu não sei…”

Então a jovem lhe responde com voz clara:

“Meu santo mestre, eu lhe direi.
No desespero do meu coração,
esqueci totalmente da oração.
Quando dormi, sonhei que veio um rei,
e na festa com ele me casei.
Todos dançavam, em meu sonho.
Mas sinto agora um terror medonho,
pois prevejo que vai nascer
de mim mesma um estranho ser.
Perdão, meu pai! É de joelhos
que suplico seu bom conselho!”

O eremita diz, então,
com muita paz no coração:

“Deus perdoa sua alma pura,
mas não mergulhe na amargura.
Nós venceremos afinal,
livrando seu filho do mal.
Eu lhe dou minha bênção, e a torre se desfaz. (some a torre)
Venha para a montanha viver em santa paz.”

(Os dois vão andando para a montanha; pode ser tocado um dos temas musicais)

 

ESCENA 3
montanha onde mora o eremita.

CUENTISTA:
Lá para a montanha vão os dois,
e ele diz a ela depois:

“Agora, ouça: tenha cuidado
com o que for comer, minha filha.
O diabo pode ter mudado
um bom prato numa armadilha.
Coma pão preto e beba água,
e não terá razão de mágoa.
Reze bastante e pense nisto:
seu filho vai servir a Cristo.
E vai ajudar muito os homens.
Merlin deve ser seu nome.
Deve ser Merlin, não se esqueça!
Agora fique em paz e me obedeça!”

E a jovem, com espanto, exclama:

“Merlin?”

E a Natureza, alegre, aclama:

“Merlin!”

E os demônios, em dúvida, repetem:

“Merlin…”

Os demoninhos passam, maliciosos,
servindo pratos apetitosos:

“Está delicioso este empadão!”

A jovem está tentada, vai atrás do empadão,
mas depois volta a comer seu pão.

“Coma um frango recheado!”
“Olhe! É torta de avelãs douradas!”

A jovem está tentada,
quase pega a torta tão bonita,
mas se lembra do conselho do eremita.
Ela pensa em Cristo Jesus
e, fazendo o sinal da cruz,
volta a comer seu pão.
Depois, recolhe-se em oração.
O demoninhos fogem na mesma hora.
Porém agora,
surgem guardas armados a chamar.
Com eles, o eremita vai falar:

“Que procuram os senhores guardas,
armados dessa maneira?”

O chefe dos guardas diz, zangado:

“Procuramos na mata uma torre mágica
onde mora uma jovem e terrível feiticeira.
Hoje mesmo ela deve ser queimada viva.
O juiz ordenou que a levemos cativa.”

Responde o eremita, calmo e sossegado:

“Digam ao juiz que ele está enganado
e que o eremita Blasius mandou-lhe este recado.
A jovem é uma santa que vive em oração,
guardando a pureza de seu coração.”

Os outros guardas acham muita graça,
e suas vozes são como ameaças:

“Velho mentiroso! Afaste-se da estrada!”

Mas o chefe dos guardas é homem de paz.
Ele dá uma ordem e o silêncio se faz:

“Parem! O eremita é uma pessoa honrada.
É sempre verdade tudo o que ele diz.
Vamos levar seu recado ao juiz.”

Vão-se os guardas embora
em boa hora,
pois a jovem começa a perceber
que seu filhinho está para nascer:

Canto da jovem com o coro:
“Sei que meu filhinho
sente meu carinho…
Vai nascer agora.
Já chegou a hora.
Anjos vão passando,
vão me confortando,
todos preparando
quem já vem chegando…”

(Passam anjos. A jovem faz o gesto de já estar com a criança no colo.)

CUENTISTA:
Assim que os anjos saem de mansinho,
aproximam-se os demoninhos.
Querem saber, querem ver
como é o filho do demônio-rei:

“Merlin nasceu grande, feio e cabeludo!”
“Ele puxou ao pai em tudo!”
“É um mago! Sabe ler o passado, o presente e o futuro!”
“Ele pertence mesmo ao nosso mundo escuro!”

E eles giram, contentes,
enquanto a jovem chora
ao ver seu filho tão diferente:

“Meu pobre filhinho, como é esquisito…
Meu coração já está ficando aflito…
Será ao demônio que sua alma pertence?”

Mas vem o eremita e a consola e convence,
e batiza a criança logo depois
e abençoa os dois:

“Minha filha, não fique preocupada.
A criança vai ser batizada. (Batiza em silêncio e termina)
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Seque as lágrimas de seu pranto.”

Os demônios se afobam, agitados:

“Chamemos o Maligno! Está tudo acabado!”
“Perdemos o poder! Ele foi batizado!”
“O amor e a pureza formaram um escudo!” (lutam contra o escudo)
“Ele vai seguir Jesus Cristo em tudo!” (saem rodopiando)

Fogem os demônios, rodopiando,
e então um prodígio acontece.
É Merlin, ele está falando,
e sua voz a todos enternece:

“Minha mãe, não se aflija tanto.
Eu já fui lindo como a rosa do campo.
Mas a flor precisa morrer
para o fruto amadurecer.
Amadureceu em mim, bem no fundo,
a sabedoria do mundo.”

A jovem se assusta:

“Meu filhinho falou!
Porém minha alma se acalmou…
É tudo tão vazio e pobre aqui,
nesta cabana onde eu o recebi.
Ah, se eu tivesse ainda,
um pouco da riqueza de meus pais,
meu filho estaria cercado de coisas lindas!”

E então Merlin responde, com delicadeza:

“Os que ficaram pobres
pela vontade do Senhor,
não procuram mais a riqueza
e encontram uma riqueza maior.”

(Música de flauta para mudança de cena. )

 

ESCENA 4
castelo do rei

CUENTISTA:
No castelo do rei Vortigen
reinam a maldade e o pavor,
pois ele é um terrível opressor,
é um rei usurpador.
Não era dele o trono,
e ele o tomou sonhando com o poder,
mas será que ele também não sonha
com o que lhe vai acontecer?
O que posso agora dizer
é que o rei Constantino, quando morreu,
três filhos deixou.
Moines, o mais velho, então reinou.
Mas, para seu mal,
sendo ainda uma criança,
nomeou Vortigen seu senescal.
Os demônios gostaram,
e giraram e gritaram:

“Vortigen é um déspota!”
“É tirânico!”
“É maléfico!”

E o Maligno, de tanta alegria,
torcia as mãos e ria!
Moines, o pequeno rei,
em pouco tempo Vortigen mandou matar
e reinou em seu lugar.
Os dois irmãos de Moines
foram escondidos bem longe.
e Vortigen por muito tempo já reinava,
e todo o povo o odiava.
E o rei se afligia, e o medo o invadia…

“Cresce o pavor em meu coração…
Pois o rei Moines tinha dois irmãos
que agora são homens, e logo voltarão:
Um chama-se Uther, o outro Pendragon,
que quer dizer “cabeça de dragão”.
E, se vierem, logo me esmagam!
Meus construtores, venham cá! (entram os construtores)
Quero que construam já
uma torre bastante alta,
onde eu possa ficar abrigado
se for atacado.”

Os construtores logo trabalharam:

“Temos o melhor material
para unir areia, pedra e cal.
Já os alicerces se firmaram
Três metros de muro se elevaram.
O rei não terá o que temer…”

Mas, Vortigen se espanta
ao ouvir um murmúrio:

“Que quer dizer esse barulho?
É a torre a estremecer!
Balança… balança…
Já vai desmoronar…
Caiu!!” (aqui, congela a ação do grupo)

Três vezes a torre foi erguida,
três vezes desabou.
Todos ficaram quietos, olhando a torre caída,
e Vortigen se apavorou:

“Mas, que fatalidade é essa?
Tragam meus sete astrólogos aqui depressa!” (ordena com voz bem forte)

(Entram os sete astrólogos e se curvam diante do rei)

Então, Vortigen ordena:

“Procurem descobrir
o que faz minha torre cair!”

Os astrólogos olham o céu estrelado
e calculam freneticamente, cada um por seu lado,
depois reúnem-se em assembléia,
voltados para a platéia,
e cochicham uns com os outros,
para Vortigen não ouvir
o que acabam de descobrir:

“As estrelas estão caladas.”
“Elas não nos dizem nada.”
“Mas mostram que uma criança vai aparecer.”
“E quando ela vier, o rei vai morrer!”
“Ela tem agora sete anos,
e é filha de uma virgem e de um pai que não é humano.”
“Todos estamos em perigo. Que diremos ao rei?”
“Eu sei o que dizer. E eu mesmo direi.”

Os astrólogos se voltam para o rei atento,
e o sétimo diz o que lhe vem ao pensamento:

“Senhor rei, com o que nosso saber alcança,
descobrimos que existe uma criança,
filha de uma virgem e de um pai que não é humano
e que tem agora sete anos.
Mande o rei agora
muitos homens pelo mundo afora,
a fim de encontrá-la e matá-la.
Seu sangue deve ser derramado, então,
na pedra fundamental da construção.
Assim, a torre nunca mais cairá.”

Diz o rei então:

“Pois que assim seja, e assim será!”

 

ESCENA 5
local onde brincam as crianças com Merlin

CUENTISTA:
Junto à casa de Merlin, bem na frente,
as crianças estão brincando.
Merlin é um companheiro diferente,
sempre mágicas preparando.
A jovem mãe e o eremita estão do lado,
observando o grupinho tão levado.
Merlin, porém,
vê que três guardas do rei estão ali também.
De propósito, ele bate numa criança,
que lhe diz desaforos e avança:

“Você não presta, garoto imundo!
Seu pai nem é gente deste mundo!” (saem as crianças, menos
Merlin)

Os guardas desconfiam e conversam:

“Você ouviu? Só pode ser esse o tal menino.”
“É mesmo. Chegamos ao nosso destino.”

E o guarda-tenente, então,
segura Merlin pela mão:

“Menino, temos de levá-lo à presença do rei.”

E ao guarda-tenente
Merlin responde calmamente:

“Por causa da torre que cai, eu sei.”

E os outros guardas dizem, espantados:

“Como é que ele sabe de todo o caso?”
“Será um feiticeiro, por acaso?”

Merlin se despede da mãe e do eremita
e em nenhum momento ele hesita.
vai com os guardas, de boa vontade,
e diz:

“O rei vai saber toda a verdade.”

Diz o eremita:

“Siga em paz seu destino.”

Diz a jovem mãe:

“Vá com Deus, meu menino!”

 

ESCENA 6
castelo do rei

CUENTISTA:
Os guardas chegam ao castelo do rei
e o guarda-tenente diz, muito espantado:

“Trouxemos o menino. Acho que é feiticeiro,
pois sabe os mistérios do mundo inteiro.”

Merlin, porém, fala com voz forte:

“Vortigen!
Derramar o meu sangue não vai adiantar
para a torre não desmoronar.
Os astrólogos mentiram de tanto medo.
Mas eu vou revelar o segredo.
Debaixo da construção há um rio passando,
onde dois dragões cegos estão morando.
O peso da torre é demais para os dois.
A terra estremece e cai tudo depois.
O chão você deve cavar, e o rio deve secar.
Logo veremos os dragões, e os dois irão lutar.
Um é branco, o outro é vermelho.
Mãos à obra, é o que aconselho.”

Os homens cavam com pá e picareta
à esquerda e à direita batem com a marreta.
Assim o buraco eles vão cavando,
e lá no fundo o rio já está secando…
Surgem os dragões, começam a lutar,
como será que a luta vai terminar?
Vortigen, aflito, pergunta ao menino:

“Merlin, você não vai dizer
qual dos dragões irá vencer?”

O menino responde como um mestre que ensina:

“O branco vai vencer. E mais nada direi.
O sentido de tudo no fim revelarei.”

O tempo vai passando. Ainda lutam os dois.
Mas o branco venceu e cai morto depois.
Merlin dá então o seu recado:

“Agora a torre pode ser construída,
onde o senhor rei quer ficar escondido.”

Vortigen, porém, está desconfiado:

“Você sabe de tudo. Mas, em suas visões,
que foi que descobriu sobre os dois dragões?”

Merlin diz:

“Senhor rei, eu o previno:
o dragão branco
representa os filhos do rei Constantino.
O dragão vermelho representa o senhor
e seu reinado de força e terror.
Uther e Pendragon logo vão chegar
e a coroa real vão reconquistar.
A torre tão segura será incendiada,
e lá, Vortigen,
sua vida estará terminada.”

Os demônios se afastam em grande confusão.
Vortigen e seus homens caem ao chão…

 

CENA FINAL

CUENTISTA:
Merlin fala agora, e o eremita
escreve com uma pena o que ele dita:

(Com a fala de Merlin, vão entrando Uther e Pendragon, com a bandeira do dragão e, atrás, Artur; a um lado, o santo eremita escreve com uma pena):

“Os vitoriosos estão chegando.
É o futuro se aproximando.
E tudo o que vou dizendo
o santo eremita está escrevendo.
É um grande livro sobre esses heróis,
Uther, Pendragon e Artur depois.
Na távola redonda estão os cavaleiros,
e todos eles, afinal,
sairão em demanda do Santo Graal.
E como encontrá-lo? Como conseguir?
Só aos mais puros Deus vai permitir.”

(A peça pode terminar com um dos temas musicais da peça ou alguma canção)

 

FINAL

 

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