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poema de Ruth Salles
Lá fora, forte, o galo canta
louvando a vida.
Meu canto eu guardo na garganta,
canção contida.
Lá fora, a folha seca ao vento
girando salta.
Cá dentro a luz do pensamento
se acalma e exalta.
E lá reluz a lua então.
Seu brilho manso
me traz de volta ao coração,
onde eu descanso.