O enxofre e o carvão
poema de Ruth Salles Baseado na narrativa A Origem do Diamante, de Elisabeth Klein. Lá no fundo da terra, na montanha, disse um cristal claro de enxofre ao carvão negro: “Ah, como és feio! Olha como sou lindo e reluzente!”
poema de Ruth Salles Baseado na narrativa A Origem do Diamante, de Elisabeth Klein. Lá no fundo da terra, na montanha, disse um cristal claro de enxofre ao carvão negro: “Ah, como és feio! Olha como sou lindo e reluzente!”
poema de Ruth Salles Baseado em lenda mineira Era uma vez Nossa Senhora a caminhar de madrugada sempre esperando por Jesus; e, seguindo campina afora, em flores brancas espalhadas ela pôs seus olhos azuis.
poema de Ruth Salles Baseado em texto de Ariosto Espinheira, em Viagem através do Brasil. Tarobá e Naipi se amavam de grande amor. Tarobá era valente, Naipi, linda como a flor.
poema de Ruth Salles Foi quando a cobra-grande – a mboi-guaçu – comia sempre os olhos dos bichos que caçava. Desses olhos, ficava em seu bojo a luz que eles guardaram da claridade última que olharam.
poema de Ruth Salles Baseado em narrativa do livro Antologia Ilustrada do Folclore Brasileiro – seleção e introdução de Alceu Maynard Araújo e Vasco José Taborda.
poema de Ruth Salles Espelho-da-lua, Jaci-uaruá, é o lago onde o jade decerto estará. Junto ao Nhamundá, junto aoTapajós, quase em sua foz.
Lenda francesa de uma coleção de Nora Stein traduzida do espanhol por Ruth Salles Há muito tempo, São Micael e o Diabo eram quase vizinhos e, numa noite de inverno, estando ambos sentados lado a lado, aborreceram-se um com o outro. Satanás vangloriou-se, dizendo que seu poder era ilimitado, e São Micael por sua vez replicou,…
poema de Ruth Salles – Rio Amazonas, a deslizar, conta-me histórias, vem-me alegrar!
poema de Ruth Salles Abanhenhenga, abanhenhenga, abanhenhenga… Curupira vem de longe, vem de longe, do Nahua, que contou ao caraíba, que contou para o tupi, curupira do machado de casco de jabuti…
poema de Ruth Salles É um segredo pra vocês: os índios sabiam nem dançar e muito menos cantar; brincavam de combater se queriam festejar.
poema e música de Ruth Salles – Eu tive de sair à noite. Ai… à noite vem o caipora!
poema de Ruth Salles Lá fora, forte, o galo canta louvando a vida. Meu canto eu guardo na garganta, canção contida.