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poem by Ruth Salles
Blackboard drawing by teacher Verônica Calandra Martins
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Olha lá o caxinguelê,
esquilinho serelepe!
Tudo que olha, ele vê,
de qualquer ramo que trepe.
A cauda, que nem capote,
às vezes vira saiote!
Dos sonhos é o mensageiro
e ainda os torna realidade!
– Vem, caxinguelê brejeiro,
e me traz felicidade!
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