El pescador y el salmonete

Fábula de Esopo Um homem estava pescando num rio e apanhou uma pequena tainha. Enquanto lhe tirava o anzol para a meter na cesta, ela abriu muito a boca, implorando piedade e pedindo ao pescador que a jogasse no rio. O homem perguntou-lhe por que razão devia assim proceder, e o peixe respondeu-lhe: -“Porque ainda…

La torre y las palomas

Fábula de Esopo Chegou aos ouvidos de uma gralha que em certo pombal viviam, copiosamente alimentadas, umas pombas. Pintou-se então de branco, para se disfarçar, e meteu-se entre elas como se fosse do bando. As pombas não reconheceram a intrusa enquanto ela não abriu o bico, mas um dia, em que se esqueceu do seu…

El viejo perro de caza

Fábula de Esopo Um velho cão de caça, que trabalhara muito durante longos anos, estava doente e cansado. Por ocasião de uma batida de caça aos veados, foi ele o primeiro a alcançar um deles. Agarrou-o por uma das patas, mas os dentes não tiveram força para o segurar bem, e o veado conseguiu fugir.…

El zorro y el león

Fábula de Esopo Uma raposa encontrou pela primeira vez um leão; seu aspecto feroz e os terríveis rugidos aterraram-na. Pôs-se a tremer e quase morreu de medo. Em outra ocasião, encontrou de novo o rei dos animais e seu espanto já não foi tão grande; esteve mesmo admirando-o de soslaio. Quando pela terceira vez se…

la reina de la Nieve

Conto de Hans Christian Andersen Tradução de Ruth Salles Primeira história, que fala do espelho e dos cacos Certo dia, o diabo estava de muito bom humor, pois tinha feito um espelho formidável. Tudo de bom e de belo que se refletia nele ia-se encolhendo até não sobrar quase nada; e o que não tinha…

el soldado de plomo

Conto de Hans Christian Andersen Tradução de Ruth Salles Era uma vez um pelotão de vinte e cinco soldadinhos de chumbo, todos irmãos, pois tinham nascido da mesma colher de chumbo velha. Eles estavam de espingarda no ombro, olhando firme para a frente, e sua farda era vermelha e azul. E era uma vez um…

el porquerizo

Conto de Hans Christian Andersen Tradução de Ruth Salles Era uma vez um príncipe pobre; ele tinha um reino muito pequeno, mas mesmo assim grande o bastante para que ele se casasse. E casar era o que ele queria, era mesmo seu maior desejo. Mas é claro que ele ia ser muito atrevido se perguntasse…

caxinguelê

poema de Ruth Salles Desenho de lousa da professora Verônica Calandra Martins . Olha lá o caxinguelê, esquilinho serelepe! Tudo que olha, ele vê, de qualquer ramo que trepe. A cauda, que nem capote, às vezes vira saiote! Dos sonhos é o mensageiro e ainda os torna realidade! – Vem, caxinguelê brejeiro, e me traz…

El viento

poema de Ruth Salles Desenho de lousa da professora Beatriz Retz.   Eu não vejo o vento, mas o vento vem. Ele desenha carneirinhos brancos com as espumas das ondas do mar. Eu não vejo o vento, mas o vento sopra nos veleiros e nas jangadas, como soprou antigamente nas velas das caravelas. Eu não…